A grande Arvore.
“adonde van los pájaros perdidos”.
Mario Trejo
Nos anos de
1500 (acredito eu) no estado de Anarap , numa aldeia chamada Iavi, não muito perto da barulhenta
cidade de Abitiruc , morava uma linda moça que durante as tardes sabia frequentar um esplêndido vale.
Estando naquele
prado de ervas e de pássaros silvestres aliviava seu coração e se entregava a
descansar placidamente recostada num único arvore colossal que reinava soberano
naquele vazio de aromas e de prazeres singelos.
A tarde serena
foi testemunha das duas presenças; ela bela, sorridente, plena e ao seu lado uma
arvore frondosa, verde, viva que imperava intensa no centro daquele paraíso
inabitado.
Durante anos
e anos ela descia ao vale sozinha para se recostar feliz na sombra daquela
arvore generosa e assim contemplar distraída o decair da tarde ...ocorreu
deste modo durante muito tempo até que um dia , um entre tantos outros, ela escuta
uma voz saindo do nada, uma voz límpida tentando
falar com ela... Olha para todos os lados, não tinha ninguém mais que ela e a
arvore na vastidão daquele horizonte... a sua primeira reação foi de medo e de assombro.
A voz a
chamou pelo seu nome, “Edeila!”, Perguntou uma vez, “Edeila!” Perguntou duas, a
terceira ela respondeu, “quem é você? Porque não aparece para que eu possa
perder o susto que estou sentindo e poder te responder? Como sabe meu nome?”.
A voz falou,
“sou a própria alma da arvore que tantas vezes te acolheu”... Ela surpresa
frente ao fenômeno que se apresentava ficou emudecida numa mistura de assombro
e de receio...
“Vou me
apresentar, mais antes (prosseguiu a Arvore), olha detrás de ti, tenta achar
uma argola”, ela olhou entre as raízes da magnífica arvore e encontra uma argola de metal pesado que nunca tinha estado ai nesse tempo todo.
“Encontrei
ela (diz Edeila) e agora que tenho que fazer?”
A grande Arvore
respondeu, “puxa da argola e entra no palácio”... Edeila puxou da argola e imediatamente
se abriu uma tampa de madeira maciça que
introduzia para o inicio de uma escada, Edeila desceu os degraus quando seus
olhos assistiram a um espetáculo que ela nunca tinha visto na sua vida.
Edeila se
viu numa casa real, que não parecia ter sido edificada pelas mãos humanas, a
casa na realidade era um palácio tão opulento e magnífico como jamais ela
poderia ter imaginado, o teto era de madeira de cedro e de marfim maravilhosamente
esculpido com detalhes em ouro puro, nas paredes mosaicos com desenhos de
animais em prata e pedras preciosas, o piso de um mármore imaculado. A beleza arrebatadora do palácio deixou a Edeila sem saber por onde começar a apreciar porque a cada momento surgiam mais
e mais imagens majestosas, o ambiente parecia brilhar pelo resplendor que
surgia do ouro, da prata e da luminosidade das pedras.
Com um pouco
de ousadia entrou no umbral do palácio até que familiarizada aos poucos com a vastidão
dos corredores e dos tesouros que ai se encontrava foi se sentindo mais confiante até que, em um determinado momento, o silencio foi interrompido por uma voz sem
corpo que diz,
«¿Por que te
espantas, com tantas riquezas? , (a Arvore continua), “estou aqui para que me conheças
e ao mesmo tempo para tentar retribuir à companhia que me faz todas as tardes te
presenteando com a realização de um pedido”.
Edielc voltando em sim, sem especular entre escolhas de tesouros ou de outra natureza responde de forma categórica, “meu pedido? quero
conhecer um homem especial!”.
A Arvore
falou “para isso preciso que você declare voto de fidelidade, de carinho e que me prometa
que vai ser leal até o final com ele para assim eu poder te colocar este homem
do teu lado”.
Edeila aceito
o acordo com a Arvore e acolheu o voto de manter de fidelidade e as mostras de afeição
se de verdade fosse colocado na sua vida um homem realmente especial.
A Arvore
respondeu “ele vai te conhecer acidentalmente e aos poucos vai tentar se
aproximar, aceita ele num primeiro momento, se afasta depois e me conta”.
A Arvore
pareceu se dirigir a algumas pessoas do seu serviço no palácio e ordenou, por
favor, preparem duas aves nobres para o jantar mais só serve quando eu te
indicar.
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Dias depois
ela voltou a se comunicar com a Arvore, abriu novamente a porta da argola,
entrou de novo no palácio e falou ao esmo “ele me encontro, quis se aproximar
de forma um pouco impudica mais depois conseguimos nos achegar melhor, penso
que as alternativas são favoráveis”..
A Arvore
falou “Ele agora vai resistir teu amor mais você aos poucos vai conquistar o
amor dele”.
Ela falou,
“vou amar ele e mostrar que podemos ser felizes, estou certa de que vamos
ficar juntos”.
Os dias passaram,
o vale estava lindo, nele pássaros raros mostravam seus trinos ao céu, as
cigarras realizavam um coral de sons díspares, as nuances de verdes aqueciam um cenário esplêndido donde tudo era alegria e onde flutuava no ar a voz íntima de Edeila murmurando no ouvido do seu amado, “sente...me sentes? sou tua meu Amor, sou toda tua”.
Assim Edeila seu homem especial passaram dias e noites felizes se amando apaixonadamente,
escutando musicas fabulosas, olhando divinas imagens, se enchendo de carinhos e
de beijos embaixo dos cuidados do Deus Cupido, até que meses depois do primeiro encontro a nuvem negra da dúvida e do desejo cobiçoso sepultou sua flecha
envenenada no coração dela e a partir desse momento começou a ser vivida uma realidade algo diferente ... passaram semanas de desconforto e Edeila apresentou-se ante a grande Arvore falando, “Oh, grande
Arvore queria te confessar algo, não sei o que esta acontecendo comigo mais estou confusa, acho que estou com medo de amar”.
A Arvore
respondeu, “para de ser medrosa, o amor só se dá nas pessoas que tem a coragem deixa
o tempo decidir o teu destino, nada teme”.
Ela
respondeu , “não consigo, sinto que fico muito amedrontada tenho medo de
perder-lo”.
A Arvore
diz, “mais não estamos ante a iminência de um epílogo, de onde surge isto agora?”.
Ela
respondeu, “Sabe, ele mora longe, é muito diferente de mim e inclusive tem
outras coisas”.
“ Você sabia disso desde o começo ademais que more longe, não é um impedimento
para o amor, em relação a que são desiguais,
posso te segurar que as diferenças alimentam o universo individual das pessoas, mais, me
conta quais são as outras coisas que estão te fazendo sentir vontade de deixá-lo ?” perguntou a
Arvore.
“Ele usa
mascaras e disfarces” ela respondeu.
A Arvore diz,
“pode ser que queira te colocar a prova ou que queira obter alguma informação
que seguramente você não iria a confessar por própria iniciativa, no essencial
ele foi integro e sincero com você”.
“Sim ele foi mais sabe, ele falou
pra mim que se eu quiser posso ir embora, o achei rude” diz Edeila
A grande
Arvore respondeu, “pode ser que ele se sinta ameaçado e queira desfazer uma chantagem
com essa resposta”.
Primeiro Final
Primeiro Final
Ela , perguntou de novo, me fala Grande Arvore ele me convidou para um encontro derradeiro, que debo fazer?
A Grande Arvore respondeu, "teu coração manda".
Edeila falou "vou dar uma chance pra esse moço, gosto dele".
Nesse preciso momento, as luzes ascenderam a grande Arvore fez um sinal para seus mordomos servirem um jantar para três agora, o Homem Especial entrou na Grande Arvore. e sentou na mesa,
A linda moça parece ter acordado de uns instantes de sonolência na primeira tarde que conheceu a grande Arvore do vale.
Segundo Final
A Grande Arvore respondeu, "teu coração manda".
Edeila falou "vou dar uma chance pra esse moço, gosto dele".
Nesse preciso momento, as luzes ascenderam a grande Arvore fez um sinal para seus mordomos servirem um jantar para três agora, o Homem Especial entrou na Grande Arvore. e sentou na mesa,
A linda moça parece ter acordado de uns instantes de sonolência na primeira tarde que conheceu a grande Arvore do vale.
Segundo Final
Ela , usando
um tom distante falou por última vez “para
mim morreu, eu quero esquecer-lo, seduzir outros homens, quero paquerar, quero
que me esqueça...Le falo mais , por mim,
se for preciso que leve até choque para ver
se acorda ..quero que me deixe em paz,
que abra os olhos ...Ficou claro?”.
Nesse
preciso momento, as luzes se apagaram, a grande Arvore fez um sinal para seus
mordomos servirem o jantar apenas pra ele, o palácio desapareceu e a linda moça
parecia ter acordado de uns instantes de sonolência na primeira tarde que
conheceu a grande Arvore do vale.
Roberto Rutigliano,
verão de 2015
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ResponderExcluirRobert! Parece q até vive algo assim!! Rrsrs
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